Desconstruído
É isto. Um emaranhado de peças que não parecem encaixar. Quem sou? Donde venho? Para onde vou? Durante sete anos tudo parecia fazer sentido. Nós fazíamos sentido, um amor a dois. A saudade que rasga, esta manta de retalhos, que todos os dias se esforça por tentar cicatrizar feridas que teimam em não sarar. Apetece-me gritar, deitar para fora o que calo consistentemente. Sinto o coração a bater mas não sinto vida em mim. O tempo não espera por nós. Espero por mim e enquanto dura a espera anseio saber se estarás para mim no dia em que correr para ti.